Entenda a Contratura Capsular da Prótese de Silicone!
Quando realizada uma Mamoplastia e inserção de implantes, a fim de evitar complicações como a contratura capsular da prótese de silicone, é imprescindível seguir rigorosamente as instruções pós-operatórias e levar alguns cuidados para toda a vida.
A condição ocorre quando a membrana que reveste a prótese (chamada de cápsula) passa a ficar endurecida, espessada e contraída, podendo causar em último grau, dores e desconforto.
A formação desta membrana ocorre em todas as pacientes que possuem prótese mamária e é formada pelo próprio organismo, sendo em geral fina e delicada!
A contratura pode ocorrer quando durante a realização do procedimento houve a formação de algum hematoma – alguma contaminação bacteriana – ou por algum fator autoimune, em casos mais raros, quando o corpo da paciente reage negativamente ao implante.
O diagnóstico é realizado de forma clínica, complementado por exames de imagem (principalmente a Ressonância Nuclear Magnética).
Quando diagnosticada, a Contratura Capsular pode ser dividida em 4 graus, e nesta avaliação foi aplicada a classificação de Baker.
Grau I: A consistência mamária é similar ao de uma mama sem prótese.
Grau II: Contratura mínima – A mama está mais endurecida, tornando a prótese mais palpável, porém não visível.
Grau III: Contratura moderada – a mama está ainda mais endurecida comparada ao grau II, a prótese está facilmente palpável e sua distorção encontra-se visível.
Grau IV: Contratura grave – a mama está muito endurecida, com anatomia deformada, causando dores e desconforto.
Para prevenir este tipo de complicação, utiliza-se um protocolo de antibióticos sistêmicos peri-operatórios, antibióticos para irrigação dos implantes, além de hemostasia rigorosa, uso de próteses texturizadas ou poliuretano, retirada do talco das luvas, colocação através de incisão submamária, evitando-se pela aréola, que pode apresentar algum tipo de colonização bacteriana nos ductos, além de bastante repouso dos braços e sutiã pós-cirúrgico.
Já para tratar a condição, alguns casos apresentam boa resposta, em fases iniciais, à uma medicação imunomoduladora chamada Montelucaste ou Zafirlucaste! Além dos estágios mais avançados, com a Capsulotomia ou Capsulectomia (retirada completa da cápsula) com troca do implante!
Para um diagnóstico preciso e seguro, lembre-se de consultar um médico cirurgião registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Qualquer dúvida, estamos à disposição!