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Contratura Capsular da Prótese de Silicone – Entenda o que é e Como Tratar

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Entenda a Contratura Capsular da Prótese de Silicone!

Quando realizada uma Mamoplastia e inserção de implantes, a fim de evitar complicações como a contratura capsular da prótese de silicone, é imprescindível seguir rigorosamente as instruções pós-operatórias e levar alguns cuidados para toda a vida.

Você sabe o que é a Contratura Capsular da Prótese de Silicone?

A condição ocorre quando a membrana que reveste a prótese (chamada de cápsula) passa a ficar endurecida, espessada e contraída, podendo causar em último grau, dores e desconforto. 

A formação desta membrana ocorre em todas as pacientes que possuem prótese mamária e é formada pelo próprio organismo, sendo em geral fina e delicada! 

A contratura pode ocorrer quando durante a realização do procedimento houve a formação de algum hematoma – alguma contaminação bacteriana – ou por algum fator autoimune, em casos mais raros, quando o corpo da paciente reage negativamente ao implante.

Como é Realizado o Diagnóstico da Contratura Capsular?

O diagnóstico é realizado de forma clínica, complementado por exames de imagem (principalmente a Ressonância Nuclear Magnética).

Entenda a Classificação de Baker

Quando diagnosticada, a Contratura Capsular pode ser dividida em 4 graus, e nesta avaliação foi aplicada a classificação de Baker.

Grau I: A consistência mamária é similar ao de uma mama sem prótese.

Grau II: Contratura mínima – A mama está mais endurecida, tornando a prótese mais palpável, porém não visível.

Grau III: Contratura moderada – a mama está ainda mais endurecida comparada ao grau II, a prótese está facilmente palpável e sua distorção encontra-se visível.

Grau IV: Contratura grave – a mama está muito endurecida, com anatomia deformada, causando dores e desconforto.

Como Evitar a Contratura Capsular?

Para prevenir este tipo de complicação, utiliza-se um protocolo de antibióticos sistêmicos peri-operatórios, antibióticos para irrigação dos implantes, além de hemostasia rigorosa, uso de próteses texturizadas ou poliuretano, retirada do talco das luvas, colocação através de incisão submamária, evitando-se pela aréola, que pode apresentar algum tipo de colonização bacteriana nos ductos, além de bastante repouso dos braços e sutiã pós-cirúrgico. 

Como é Realizado o Tratamento da Condição?

Já para tratar a condição, alguns casos apresentam boa resposta, em fases iniciais, à uma medicação imunomoduladora chamada Montelucaste ou Zafirlucaste! Além dos estágios mais avançados, com a Capsulotomia ou Capsulectomia (retirada completa da cápsula) com troca do implante!

Para um diagnóstico preciso e seguro, lembre-se de consultar um médico cirurgião registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Qualquer dúvida, estamos à disposição!



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