Lipoaspiração: quanto de gordura pode ser retirada?

Conheça os parâmetros cruciais para uma lipoaspiração segura, incluindo o volume máximo de gordura a ser aspirado, a relação com o índice de massa corporal e estratégias para otimizar o procedimento

Um dos procedimentos estéticos mais realizados no Brasil, a lipoaspiração ainda traz consigo diversas dúvidas. Em quais parâmetros nos baseamos para conduzir a cirurgia de forma segura? Qual o volume máximo de gordura que podemos aspirar? Qual a relação com o índice de massa corpórea?

As respostas? É preciso considerar cuidadosamente diversos fatores para garantir um procedimento seguro e eficaz.

Certamente, o índice de massa corporal (IMC) é um dos parâmetros geralmente levados em conta, mas a prática cirúrgica moderna envolve estratégias avançadas para reduzir o trauma e o sangramento local. O uso de soluções especiais para infiltrar a gordura e a utilização de tecnologias como a lipoaspiração ultrassônica contribuem para um procedimento mais suave e seguro, minimizando os riscos.

No entanto, o volume aspirado não é o único fator a considerar. É essencial preparar a paciente antes da cirurgia, não apenas olhando para o IMC, mas também para parâmetros mais específicos, como a gordura visceral e a porcentagem de gordura interna. Idealmente, uma paciente com uma porcentagem de gordura visceral abaixo de 35% terá uma inflamação menor e será uma candidata mais segura para a lipoaspiração.

O pré-operatório é crucial, envolvendo um mês de preparo com dieta balanceada, exercícios e conscientização sobre o estresse que o corpo enfrentará durante a recuperação cirúrgica. Durante o procedimento em si, cada compartimento é tratado individualmente, priorizando uma técnica cuidadosa para garantir a melhor qualidade de aspiração.

Em situações específicas, como em cirurgias secundárias em pacientes que já passaram por lipoaspirações anteriores, é necessário um cuidado extra ao lidar com a gordura. Em casos nos quais a gordura apresenta características mais avermelhadas, indicando um aspecto menos favorável, pode ser necessário reduzir um pouco o volume aspirado.

Atualmente, com o avanço das tecnologias disponíveis, os limites impostos pela cirurgia são menos frequentes. No entanto, é essencial manter um equilíbrio entre os procedimentos realizados, o tempo cirúrgico e o uso das tecnologias para minimizar o processo inflamatório pós-operatório e garantir resultados seguros e satisfatórios para cada paciente.

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